segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Drama, drama e mais drama


Cala a boca.

Agora é sobre mim, você se confunde e eu te entendo, você quer isso, eu te ajudo, quer aquilo, eu aceito. Sempre.
Não tem ninguém, você me quer. Aparece alguém, quem sou eu? Uma amiga. Mas no final é isso que importa, não é? Uma amizade! Não! Eu quero mais! Eu posso querer mais! Não posso? Eu te escuto, falo do que você quer falar, faço tudo que está ao meu alcance pra que você esteja bem...
É pouco, eu sei, porque no final você me diz "não crie esperança"; e eu...
Eu crio. Esperanças, fantasias, sonhos, tudo e mais! Você tem outra, e eu sei, e eu te dou conselhos para que não acabe... POR QUÊ?! Porque sou uma idiota compulsiva, quero o seu bem, a sua felicidade, tranquilidade, paz.
Isso é totalmente platônico, mas o que é que tem?! É meu e de mais ninguém.
Diz que você só tem medo, e essa insegurança é o motivo da sua "instabilidade humorística" comigo.
Diz que pensa em mim, diz que sente minha falta, que me quer.
Diz que me espera... Porque eu espero.


"Chega de fingir, eu não tenho nada a esconder agora é pra valer, haja o que houver"







-Por:. Enya Café

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Cansada.


Cansada de esperar, cansada de correr atrás, cansada de ser ignorada.
Por que diabos você é o único que não vê? Que não entende?

Cansada. Cansada da tua burrice, da tua (pseudo)cegueira e da tua dissimulação.
Cansada de chorar, cansada de fingir que está tudo bem, cansada de mentir.
Cansada do teu descaso, cansada de ser tratada como um objeto, cansada de não ser levada a sério.


Eu simplesmente cansei... de tudo. Por favor, não me pergunte mais o que foi, porque não sei se ainda tenho forças pra continuar dizendo que não foi nada... e "mesmo que eu dissesse, você não iria acreditar".





A tristeza invadiu meu coração... E agora, José?
E agora, você?


Por: Thaís.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Algo do tipo "Come poeira, otário".

Talvez a falta de tempo tenha me consumido. Ou eu consumi a falta de tempo.
Ambos, quem sabe.

A única coisa que eu tenho reparado ultimamente é o descaso com que você me trata, sabe? Olha bem pro teu umbigo, vai, se olha bastante no espelho, se ame muito, se é que você consegue inflar mais ainda o seu egozinho de meia tigela.
Finalmente chegou a minha vez de jogar, de virar a mesa, jogar tudo no chão, fazer o alvoroço. Sabe quando dá aquela vontade louca de jogar tudo pro ar, bagunçar a vida de todo mundo e, principalmente, sacanear todos os filhos da puta que te sacanearam? Pois é, a sede de vingança que eu tenho finalmente vai se saciar, e pode ter certeza que eu vou te beber até a última gota, não vou te dar descanso. Agora é a minha vez de jogar os dados e decidir a próxima brincadeira. A partir de agora é a minha democracia, as coisas vão acontecer a hora e do jeito que eu quiser. A sensação de tê-lo aos meus pés é tão boa, mas tão boa que eu chego a ter pena de você. Vou te esmagar, espera só pra ver.

"Se você quer brincar
E acha que com isso estou sofrendo
Se enganou, meu bem
Pode vir quente que eu estou fervendo"

The game is over when I say it's over.


-Por: Thaís.

sábado, 12 de julho de 2008

Nem tudo tem que ter um sentido...

Acabou.Sim.É o fim...
Sim, eu quero me esquecer... Sim eu quero que você vá embora.
Quero pensar isso... mas não, eu te quero aqui comigo, diga que me esperará, porque eu estou te esperando.Venha; diga que dessa vez é diferente, que você não me fará sofrer, que você me conhece e me fará feliz... Diga só o que eu quero ouvir, faça só o que eu quero fazer. Mas me surpreenda...
Me olhe nos olhos.Me toque com carinho.Me ame.
Eu te amei, eu te amo, eu te amarei...
Mas o que é o amor?Ah!Isso eu nunca saberei...


Acabou?É o fim?Você vai embora?De novo sofrerei...


"vamos celebrar nossa tristeza, vamos celebrar nossa vaidade..."


por:. Enya

sexta-feira, 20 de junho de 2008


Não quero me esquecer como é sentir saudade.
É que, depois de um tempo, você aprende que esquecer pessoas é besteira. Mesmo aquelas pelas quais sentimos um ódio terrível e, principalmente, aquelas que gostamos - demais ou de menos.

Baseando-me em concepções totalmente subjetivas e em acontecimentos reais, ouso afirmar que o esquecimento é voluntário e a saudade, conseqüentemente, é um sentimento idiossincrático e absolutamente invasor... se é bem-vinda ou não, aí vai de pessoa pra pessoa, de ocasião pra ocasião, de coração pra coração.
Você está aqui e eu sinto sua falta mesmo assim. Mas, se você continua aqui, por que antecipo minhas saudades do dia em que você partir?(...)


- Sabe o que eu queria mesmo? Deixar de gostar de todas as pessoas!
- Deixar de gostar de todas as pessoas?!
- É.
- Mas por quê!?
- É que aí não ia sentir saudade de ninguém!...
- Talvez só de você mesmo...

Pode até soar clichê. Tô com saudade.




Texto antigo e feito porque alguém especial me pediu! ^^ E eu to com saudade dela. Muita mesmo. ;)

-Por: Thá.

sábado, 7 de junho de 2008

Nós, a internet e a hipocrisia.


É até engraçado a maneira como as pessoas buscam relacionamentos hoje em dia, assim como o modo como estão fazendo. Será que o mundo real ficou tão insuportável que se tornou, talvez, indispensável começar a viver num mundo de fantasias virtuais? Se estamos na época do "eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também", onde ficou a profundidade disso tudo? Relacionamentos de verdade não se tornam reais enquanto não transcendem o virtual e vemos que temos algo em comum com alguém ou que sentimos falta de outrém.
Então, o que é há de verdade nesse mundo de relações computadorizadas? Parece até que há um encanto especial em conhecer pessoas sem conhecê-las de fato. E há. Talvez a magia esteja em poder se mostrar ao outro não do jeito que se é, mas como gostaria de ser. Pela internet, é possível ser bonito, desinibido, engraçado, conquistador ou qualquer outra coisa que se queira; tudo isso com um risco mínimo.
Pode até parecer banal, mas existe uma diferença entre você sentar com alguém para conversar e sentar-se em uma cadeira e digitar. Diferenças por vezes gritantes, que às vezes incomodam. Na realidade, o que mais me chama a atenção é ver a franqueza e a transparência com que as pessoas, através de mensagens trocadas virtualmente, sem aquele olho no olho, sem aquela conversa cara a cara, abrem seus corações e falam o que estão pensando, vivendo e sentindo. Seria isso um grito de desespero ou um grito por alguém que ouça (ou leia)?
E pensar no que se perde entre uma conversa num chat e uma conversa cara a cara... é um grande problema. Onde ficam os trejeitos, a entonação da voz, a linguagem corporal? A voz é áspera, rouca ou delicada? Se já é difícil entender o que as pessoas dizem, imagina como essa dificuldade cresce comparada ao que a pessoa digita. As palavras são frias, sem sentido - o que dá sentido a elas é o modo como são ditas, expressadas, teatradas.
Ou será que você já ouviu falar em "amor à primeira teclada"?




Clichê, mas eu não tinha o que escrever. Meu estoque de idéias está se esgotando. É bastante antigo, provavelmente algumas pessoas já o tenham lido anteriormente... eu sei que faz muito sentido, principalmente pra mim.



-Por: Thaís.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Tempo, sentimento...





Ele estava decidido. Não se importava mais com o que aconteceria. Ele falaria com ela e não esperaria nem mais um dia. Mas, sem mais nem menos, a covardia o tomou por inteiro... E a bela declaração de amor foi adiada, mais uma vez...
Ela tinha acordado de um sono profundo, mas ainda se sentia como se não dormisse há semanas. Estava cansada de festas, de ver todas as suas amigas com seus respectivos namorados, e ela, ela não tinha ninguém, ninguém para brigar, ninguém para dormir e acordar, trocar presentes ou simplesmente olhares que dispensavam palavras.
Ele queria olhá-la intensamente, abraçá-la como se pudesse protegê-la de todo o mal que há no mundo. Depois ele a beijaria com todo carinho e a olharia novamente e diria o quanto a ama! E porquê a ama - quando ela passava por ele e dizia "bom dia!", sempre alegre, quando ela mordia o lábio inferior e balançava o dedo mindinho quando estava nervosa, quando ela corria derrubando tudo o que via pela frente para não se atrasar (o que nunca adiantava...), a expressão de dúvida que ela fazia quando não entendia nada, a forma como ela dançava e o seu jeito de despreocupada que o fazia sentir que a vida realmente tinha sentido. Ele a amava! E queria gritar isso para o mundo! Mas era um covarde.
Uma carta! Claro! Ele preencheu três folhas, frente e verso, linha por linha, dizendo tudo o que não tinha coragem de dizer pessoalmente. E, no momento em que ela lesse aquela carta, ela iria correndo ao seu encontro, totalmente apaixonada.
Por trás da imagem de pessoa alegre, divertida, popular e de bem com a vida, havia uma garota tímida e insegura, que ainda sonhava com seu príncipe, que a salvaria desse grande emaranhado de dúvidas em que seus pensamentos tinham caído profundamente.
Uma semana se passou e uma tragédia. A caminho de sua casa, um acidente. Ele morre, com a carta na mão.



*acho importante frizar que esse texto não é e nem foi baseado em essas correntes de internet...
-Por:. Enya.