sexta-feira, 30 de maio de 2008

Tempo, sentimento...





Ele estava decidido. Não se importava mais com o que aconteceria. Ele falaria com ela e não esperaria nem mais um dia. Mas, sem mais nem menos, a covardia o tomou por inteiro... E a bela declaração de amor foi adiada, mais uma vez...
Ela tinha acordado de um sono profundo, mas ainda se sentia como se não dormisse há semanas. Estava cansada de festas, de ver todas as suas amigas com seus respectivos namorados, e ela, ela não tinha ninguém, ninguém para brigar, ninguém para dormir e acordar, trocar presentes ou simplesmente olhares que dispensavam palavras.
Ele queria olhá-la intensamente, abraçá-la como se pudesse protegê-la de todo o mal que há no mundo. Depois ele a beijaria com todo carinho e a olharia novamente e diria o quanto a ama! E porquê a ama - quando ela passava por ele e dizia "bom dia!", sempre alegre, quando ela mordia o lábio inferior e balançava o dedo mindinho quando estava nervosa, quando ela corria derrubando tudo o que via pela frente para não se atrasar (o que nunca adiantava...), a expressão de dúvida que ela fazia quando não entendia nada, a forma como ela dançava e o seu jeito de despreocupada que o fazia sentir que a vida realmente tinha sentido. Ele a amava! E queria gritar isso para o mundo! Mas era um covarde.
Uma carta! Claro! Ele preencheu três folhas, frente e verso, linha por linha, dizendo tudo o que não tinha coragem de dizer pessoalmente. E, no momento em que ela lesse aquela carta, ela iria correndo ao seu encontro, totalmente apaixonada.
Por trás da imagem de pessoa alegre, divertida, popular e de bem com a vida, havia uma garota tímida e insegura, que ainda sonhava com seu príncipe, que a salvaria desse grande emaranhado de dúvidas em que seus pensamentos tinham caído profundamente.
Uma semana se passou e uma tragédia. A caminho de sua casa, um acidente. Ele morre, com a carta na mão.



*acho importante frizar que esse texto não é e nem foi baseado em essas correntes de internet...
-Por:. Enya.

domingo, 25 de maio de 2008


Olha, Roxane, essa rosa. Olhe o quão linda ela é... a sua beleza é algo sobrenatural. Faz-nos sentirmos imensamente pequenos perante a tanta exuberância. Observe as pétalas... sinta o aroma... faz-nos sentirmos tão bem consigo mesmos, não? A natureza é algo surpreendente. Olhá-la me lembra de ti, de tua doçura. Mas fico pensando... como algo tão belo, como esta rosa aqui, possui espinhos tão ameaçadores? Olho a ela e me lembro de ti, Roxane... em como pôde fazer aquilo comigo, conosco. Não sei onde colocar a rosa, onde você prefere? Ela irá morrer, de qualquer maneira, está fora de seu ramo natural... Espero, Roxane, que me perdoes pelo que fiz contigo. Foi mais forte que eu, eu juro. Espero também o perdão da rosa, por tirá-la de seu lugar natural... O amor é realmente algo que nos prega peças... Como gosta da rosa? Quer mais de uma? Posso trazer mais, se preferir. Qual era teu espinho, Roxane? Por que perfurastes meu coração com ele? Mas isso já acabou, destruí espinho e rosa, juntos. Juntos...
Olha, Roxane, essa rosa. Olha o quão vermelha ela é, olhá-la me lembra de ti, morta, sangrando... ao lado do outro, do espinho da rosa... Olhe a cor dela, Roxane... olhe para esse vermelho, se parece tanto com a cor do teu sangue... Como pôde, Roxane? Como pude, Roxane? Por quê...? Por que, Roxane... por quê?...


As flores têm cheiro de morte, a dor vai fechar esses cortes.

-Por: Thaís.

quarta-feira, 14 de maio de 2008


Por que será que fingimos ser tão descrente no amor, quando na verdade é na única coisa que realmente acreditamos?! A busca incessante por um alguém que queira estar com a gente, queira saber como estamos, com quem estamos, onde estamos... que nos mande flores, que nos cante uma canção, que nos olhe no fundo dos olhos e diga "você é linda"... sei lá... romantismo bateu e ficou de vez... Em algum lugar tem alguém pra cada uma de nós. Sei que todas estamos cansadas de ser a menina de uma noite, um beijo e tchau. Cansamos do "vou te ligar", e nunca ligam... Cansamos de nos iludir - mas disso já estamos cansadas há muito tempo, só que não conseguimos deixar de ficar imaginando as coisas, fantasiando tudo perfeitinho do jeito que queremos. Sei lá, às vezes da vontade de ter alguém pra brigar de verdade! Porque quando nos decepcionamos, quando nos apaixonamos, nunca é recíproco...








Por:.Enya

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Porquê...



- Por que está chorando?
- Por quê? Você quer realmente saber o porquê? Pois bem, eu lhe direi o porquê! Mas escute calado, porque está na minha vez de falar, de pôr tudo pra fora - e não ouse me interromper! - Porque eu me arrependo de o ter conhecido, de ter me envolvido e de tê-lo beijado aquele dia. Porque, quando você chegava perto de mim, eu me sentia estranhamente "bem". Porque eu não gosto de gostar das pessoas, principalmente quando as mesmas não gostam de mim. Porque eu achei que estava tudo indo bem, quando, na verdade, tudo se explodia à minha frente e eu, cega como sou, não percebi. Porque, depois daquela maldita festa, eu percebi que você é importante pra mim. E porque também eu odiei quando você chegou acompanhado de outra, passou por mim e não me cumprimentou. Porque eu o vi beijando a outra na minha frente e fui incapaz de fazer algo. Porque eu quis ignorá-lo desde então e não consegui. Porque foi você, afinal, quem me ignorou. Porque eu estava me matando por dentro pelo fato de você passar por mim como se eu fosse uma porta. Porque eu corri atrás de você, mesmo sabendo que não deveria. Porque eu tentei fazer de tudo para que olhasse pra mim, mas, no final, não deu em nada. Porque você é um idiota! E, enfim, porque eu te amo, porra!
Pronto, falei.




-Por: Thaís.

quinta-feira, 1 de maio de 2008


A primeira pergunta é: pra que diabos serve este blog?

E a resposta, amigos, ainda é desconhecida. The answer, my friend, is blowing in the wind...


Sabe, todos têm uma história de amor não resolvida. Toda mulher perde a sua metade da laranja justamente quando achava que tinha a encontrado e que seria o amor eterno. Que mulher não guarda lembranças do seu primeiro amor? Do primeiro namorado? Que mulher não lembra do primeiro beijo com uma nostalgia sem fim?
Quem nunca ficou imaginando que ia namorar, logo na primeira vez que ficou? Quem não dorme com o celular ao lado, esperando uma surpresa, uma ligação ou uma mensagem no meio da madrugada? Quem nunca chorou porque ele não ligou? Quem nunca sonhou com uma declaração de amor - mesmo alegando que acha super brega? Quem nunca sonhou com uma serenata? Quem nunca assitiu a um filme da sessão da tarde e se colocou no lugar da mocinha, que sempre tem um príncipe esperando para salvá-la? Quem nunca chorou trancada no banheiro? Quem nunca escreveu mensagens subliminares nos subnicks do msn assim que ele entrava e ficou sempre à espera de uma resposta? Quem nunca escreveu indiretas nas paixões do orkut? Quem nunca jurou amores? Quem nunca o excluiu do orkut, da agenda do celular, mas ainda lembra o número de cor e salteado e sempre entra no orkut dele pelo do amigo? Quem nunca pôs de senha o aniversário dele? Quem nunca jurou morte a ele? Quem nunca jurou que não ia mais pensar nele, nunca mais ia falar com ele? Quem nunca foi a uma festa à espera de encontrá-lo, mesmo dizendo que não se importava se ele fosse ou não? Quem nunca se arrumou inteira pra ir à esquina, pensando que talvez o encontrasse?

Afinal, quem nunca amou?


Cartas de amor? Fotos? Depoimentos de orkut? Pô, todas nós temos um lado meio podre... e o bom mesmo é não perder o humor!

Somos duas legítimas Marias-Jiló e com muito amor pra dar! Porque apesar de tantas desilusões, ainda acreditamos no amor eterno. Porque todas nós temos um lado mulherzinha de ser...


Atenciosamente, as Donas do blog